IURD desenvolve trabalho de ajuda espiritual e social em presídios
Posted by fjpaulo em fevereiro 9, 2009
De acordo com dados da International Center for Prison Studies (Centro Internacional de Estudos Penitenciários), o Brasil fica em quarto lugar no ranking dos países com a maior população prisional, somente atrás dos EUA, China e Rússia. O último levantamento, feito este ano pelo Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça, mostra que há 419.551 presos no País.
Preocupada com essa população, a Igreja Universal desenvolve um trabalho de ajuda espiritual, moral e social, há 19 anos, em presídios e delegacias de vários estados brasileiros. Como resultado, mudanças de comportamento significativas aconteceram entre os detentos.
No Rio de Janeiro, por exemplo, em presídios que antes apresentavam alto grau de rebeldia, o alarme não toca há alguns anos. Assim é o caso do presídio Muniz Sodré, que já foi considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) um dos piores do sistema prisional do Estado do Rio de Janeiro, e hoje indica queda no índice de indisciplina e reincidência.
Além do trabalho de evangelização, familiares de detidos recebem orientação jurídica gratuitamente. Mais de 945 famílias foram atendidas no ultimo ano.
“Também são oferecidos cursos profissionalizantes, como o de material de limpeza e perfumaria, são realizados casamentos e é feita a distribuição de kits de higiene, livros e revistas. A IURD também colaborou para a construção de dois templos: um na penitenciária Talavera Bruce e outro no Instituto Penal Benjamim de Moraes Filho”.
O ‘Momento do Presidiário’ é um programa de rádio feito em alguns estados, principalmente São Paulo (AM 960) e Rio de Janeiro (AM 680), que permite a participação de familiares dos presos.
Pelo País
Em São Paulo, onde há cerca de 144 presídios, a Igreja Universal conta com agentes religiosos em 50% deles. Entre estes, os da regiões de Hortolândia e Sorocaba. No Rio de Janeiro – onde há em torno de 24 mil presos no sistema prisional e quase 4 mil nas delegacias –, a Igreja tem aproximadamente 292 voluntários formados por uma equipe de obreiros, pastores e evangelistas que realizam, semanalmente, reuniões em diversas unidades prisionais, como nas penitenciárias Talavera Bruce, Esmeraldino Bandeira e Benjamim Moraes, e também em presídios como o Muniz Sodré.
Em Belo Horizonte (MG) e Região Metropolitana, há 101 agentes religiosos que atuam em 34 unidades prisionais. No último ano, 120 presos foram batizados.
Além da Região Sudeste, o trabalho já alcança outros estados brasileiros, como Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Brasília, Ceará, Cuiabá, Paraíba, Paraná, Goiás, Maranhão, Santa Catarina, Sergipe, Paraíba e Rio Grande do Sul.
A reincidência de presos no Brasil ainda é muito grande, atingindo índices entre 50% e 70%. Dessa forma, o subsecretário da Secretaria de Administração Penintenciária (SEAP) do Rio de Janeiro, Marcos de Abreu Basto Lima (foto), considera a assistência religiosa no sistema prisional muito importante para a diminuição dos casos de regresso de ex-detentos ao crime.
“Assim como o estudo e o trabalho, a assistência religiosa é fundamental para a reintegração com êxito à sociedade. Estes fatores colaboram também para a diminuição do preconceito para com os ex-detentos”, ressaltou.
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